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Fotos: Alberto Erich Okada
Sobre a existência
"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."
"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta é sempre uma derrota"
"Viver é isto: ficar se equilibrando, o tempo todo, entre escolhas e consequências."
"Eu sempre posso escolher, mas devo saber que, se não escolher, ainda estou escolhendo."
Jean Paul Sartre
Sobre a existência
"Morrer não é um acontecimento; é um fenômeno a ser compreendido existencialmente."
"Todo homem nasce como muitos homens e morre de forma única."
"A essência do ente deve ser concebida, na medida em que dela se pode falar, a partir de sua existência."
Martin Heidegger
Sobre a existência
"Eu existo, e tudo o que não sou eu é um mero fenômeno que se dissolve em ligações fenomenais."
"Toda a consciência é consciência de algo."
"Eu existo, e tudo o que não sou eu é um mero fenômeno que se dissolve em ligações fenomenais."
"Toda a consciência é consciência de algo."
Edmund Husserl
Sobre a existência
"A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente."
O indivíduo, na sua angústia de não ser culpado mas de passar por sê-lo, torna-se culpado."
"Sofrer, é só uma vez; vencer, é para eternidade."
"Arriscar-se é perder o equilíbrio por um tempo, mas não arriscar-se é perder-se a si mesmo para sempre."
Soren Kierkegaard
Sobre a existência
"O que não provoca a minha morte faz com que eu fique mais forte".
"O gosto de minha morte na boca deu-me perspectiva e coragem. O importante é a coragem de ser eu mesmo."
"Nos apaixonamos mais pelo desejo do que pelo objeto desejado"
"É preciso saber perder-se quando queremos aprender algo das coisas que nós próprios não somos."
Frederich Nietzsche
Sobre a existência
“Toda esta tagarelice dos homens não constitui uma verdadeira palavra, suporto-a para poder gozar o silêncio que passa através dela.”
“O ser humano se torna eu pela relação com o você. À medida que me torno eu, digo você. Todo viver real é encontro.”
“Toda a verdadeira vida é encontro.”
Martin Buber
Sobre a existência
"Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história"
"Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracassa em fazer desabrochar sua própria essência – ela não é apenas sem sentido; ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos.”
Hannah Arendt
Campanha de prevenção ao suicídio voltada a profissionais e estudantes da saúde, professores e familiares
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Vamos entender sobre
mas aqui no endereço:
www.ideacaodevida.com.br
Poesia
Do portal da angústia ao portal da transcendência
por Alberto Erich Okada
Maria Madalena - Louvre (Paris)
Fotos: Alberto E. Okada
Vitória de Samotracia - Louvre (Paris)
Fotos: Alberto E. Okada
"1a. fase: Portal da Angústia
2a. fase: Portal da Transcendência(2F)
"Preciso cuidar da saúde e fortalecer a minha psique.
Preciso de ajuda para reencontrar a paz e florescer.
Estou cansado, alienado(4B), desanimado e sem pique.
Fiquei doente, vida sem sentido(2H)!, eu perdi a vontade de viver.
Não sei como lidar com o sofrimento(6D) da alma.
A dor(7B) parece eterna, pensei por vezes em morrer(2D,3D,4G).
Planejei! Não fui adiante, pois mantive a calma,
Me dei uma chance para sair da caverna e da luz renascer.
É pelo olhar dos outros que eu me defino, com desejo de tornar herói.
Nos sonhos, entre hinos e mito, sou ser-para-si(3G) que nada constrói.
Dor insurportável, angústia(2A,4C), tristeza... Li que a depressão está em alta.
O mundo está esquisito! um absurdo(4A), não sinto parte, não faço falta.
Estou perdido em minha sã consciência(3a) e me falta coerência.
Ouço vozes antagônicas, uma delas a minha própria maledicência.
Bem vinda solitude e melancolia! Eu e meus conflitos(5B), um exagero!
Minha sombra me deu um cheque, ao fugir entrei em desespero(4D).
Na autocontemplação(5A), olho para frente, propósito(3F) distante e eu aqui parado.
Olho para trás, cadê meus amigos? sinto-me desamparado.
Olho para os lados, alienado e sem lugar pra mim neste mundo.
Olho para baixo, sou eu prisioneiro em um poço sem fundo.
Já em terapia, no aqui e agora me apresento, mas me finjo de morto.
Quieto no meu canto, evito sair da minha zona de conforto.
Pra que mudar? Se manca! Medo de frustrar-se com a verdade?
Falta-me coragem, resiliência(6C), começar consigo(5C) e aceitar a realidade."
Está em tempo de resignificar conteúdos e mudar de atitude,
A vida vai armar-me uma arapuca, mas eu não vou cair nessa cilada!
Posso contar com minhas forças de caráter e minhas virtudes.
Fazer amigos, fortalecer os vínculos e ter paz em minha morada.
Desse fenômeno(1B) que se mostra, se eu errar faz parte e rápido vou corrigir.
Superar os obstáculos sim, sigo em frente e não vou fugir!
Posso até fracassar ou sofrer, mas bendito seja o aprendizado!
Tentar e retentar. Posso até não vencer! Mas não me sentirei derrotado.
Na subjetividade(3H) do meu ser decidi "des"envolver ou romper a bolha.
A vida não pode ser só isso! Liberdade(3C,4F,5F,7D), eu faço a minha própria escolha.
Deixei de tornar-me aquilo que faziam ou esperavam de mim.
Agora posso escolher as minhas próprias plantas e a cultivar o meu jardim.
Posso até não ser tudo, assim me contento com o nada.
Busco tornar um super-homem(6E) ? sigo em frente em minha jornada.
O "nada de ser" é também um "ser possível": meu paradoxo da consciência(3E).
Na relação Eu-tu(5D), Eu-isso(5E) surgem novas coisas e ganho vivência(5H)!
Com epoché(1A,1E) e o Ego mais forte, percebo a minha energia psíquica fluir.
Com intensionalidade(1C) posso pensar(7D) racionalmente positivo, posso até intuir(1D).
Na antionomia(6E) das ideias, sentimentos(5I) e aguçada sensação,
Na minha singularidade(5J), diferencio e transcendo(2F) ao sentir compaixão.
Nas relações comigo, com os outros e com o mundo, chego a compreensão(7A).
Daisen(2B)! Sou novo ser no mundo(2E), com o lançamento da minha melhor versão.
Atualizado na temporalidade(2G) pelas experiências(6B), resgatei minha essência.
A realização do universo em mim, és minha individuação, és a minha existência(2C,3B,4E,5F)."
por Alberto Erich Okada
Terapeuta Junguiano
Nota de rodapé com os principais conceitos filosóficos expressados na poesia
HUSSERL
A) Epoché - A epoché é uma atitude que se caracteriza pela abertura da consciência à experiência, suspendendo todo e qualquer juízo, ou melhor, a suspensão do conhecimento exterior e desconsiderando o mundo real. Um olhar de fora, onde é preciso "tirar de circuito" todas as ciência e as nossas atitudes do mundo natural que se apresentam como verdades para si e somente admiti-las após conferir parênteses. A epoché desvela, portanto, o conhecimento do que efetivamente existe ao introduzir a subjetividade.
B) Fenômeno
Para Husserl fenômeno é o manifestar da essência, ou do sentido do ser (seu eidos) que vai ser revelado a uma consciência. Kant dizia que fenômeno é o mundo a qual nós experimentamos e não o mundo da forma com que existe independente de nossas experiências (essência das coisas em-si). O ser humanos aprende com as experiências a medida que reconhece o mundo dentro de seus esquemas mentais.
C) Intencionalidade: fenômeno-para-uma-consciência. Toda consciência é consciência de algo/alguma coisa. Todo objeto é objeto-para-uma-consciência.
D) Intuição e percepção: Para Husserl a percepção é um ato intuitivo privilegiado, uma intuição originária "A intuição doadora na primeira esfera natural de conhecimento e de todas as suas ciências é a experiência natural, e a experiência originariamente doadora é a percepção, a palavra entendida em seu sentido habitual" (Husserl, 2006, § 1, p. 33). A percepção é fundamental e importante porque com ela a plenitude se realiza para nós, tal como o objeto é ou se dá em si mesmo, permitindo entrar em uma relação direta com o real. A percepção transcendente é um ato de reflexão.
E) Redução Fenomenológica: A redução fenomenológica se constitui num esforço de voltar minha atenção ao Eu interior, não para buscar algo, mas para apreender o que possa vir a se manifestar ou surgir em mim, de forma a consciência não desprezá-la em sua ação natural, ou que julgue e apreenda o mundo sem a participação efetiva da consciência.
NIETZSCHE
A) Antinomia: conflito contraditório entre duas ideias ou sempre que estejamos em condições de demonstrar e refutar uma proposição e a sua contrária. Verificação de que não é possível provar nada de definitivo.
B) Experiência: Só não falem de dons e talentos inatos! Podemos nomear grandes homens de toda espécie que foram pouco dotados. Mas adquiriram grandeza, tornaram-se “gênios” [...] todos tiveram a diligente seriedade do artesão, que primeiro aprende a construir perfeitamente as partes, antes de ousar fazer um grande todo. (NIETZSCHE, 2000, p. 125).
C) Resiliência: pessoas que, além de pacientes, são determinadas, ousadas, flexíveis diante dos embates da vida e, sobretudo, capazes de aceitar os próprios erros e aprender com eles.
D) Sofrimento: Não pode ser rejeitado. As realizações de valor na vida que vêm da experiência de superação, de dificuldades, e que uma existência confortável e indolor não valeria a pena viver.
E) Super homem: designa um ser superior aos demais que, era o modelo ideal para elevar a humanidade. Para ele, a meta do esforço humano não deveria ser a elevação de todos, mas o desenvolvimento de indivíduos mais dotados e mais fortes. “o indivíduo é chamado a lutar pela cultura e a opor-se a todas as influências, hábitos, leis e instituições nos quais não reconheça a sua própria meta [...] a criação do super-homem”(NIETZSCHE, 1990, p. 239)
BUBER
A) Autocontemplação: O caminho do homem começa com a auto-contemplação. Ela surge a partir do conflito entre a tendência de seguir firme no seu projeto de vida e dar sentido a sua própria existência e a tendência de fugir desse projeto, negando a responsabilidade pela própria vida, seja por ceder às pressões externas, ou cedendo aos impulsos sedutores momentâneos que o leva a procrastinar as ações relacionadas.
B) Conflitos: A origem de todos os conflitos entre mim e os meus próximos é que não falo o que penso e não faço o que falo. Por isso, a situação entre mim e o outro sempre se torna mais confusa, mais envenenada, e, por causa da minha desagregação interior não sou mais capaz de vencê-la; tornei-me, apesar de todas as ilusões criadas sobre mim, escravo indolente dela. (BUBER, 1973, p. 729).
C) Começar consigo - [...] para uma verdadeira transformação, para uma verdadeira cura, primeiramente do homem singular e em seguida a relação dele com seus próximos [...]. Tudo depende, unicamente, de começar consigo mesmo, e nesse momento não preciso me preocupar com nada no mundo a não ser com esse meu começo. Qualquer outro posicionamento me desvia do meu começo, enfraquece a minha iniciativa em prol dele, boicota por inteiro o ousado e grandioso empreendimento. (BUBER, 1973, p. 728 e 729).
D) Eu-Tu: Uma relação sujeito-sujeito. É ato essencial do homem, o contemplar do face-to-face. Só é proferida pelo ser em sua totalidade, ou o mundo da relação imediata, onde há uma relação de reciprocidade e dialogicidade. Essa relação pode ser a vida com a natureza (mesmo sem resposta a natureza é um Tu para o homem pela sua importância e dependência para vida); a vida com os homens ("Meu Tu atua sobre mim assim como Eu atuo sobre ele [...]" (BUBER, 2001, p. 62)) e a vida com os seus espíritos (o Tu na sua essência é eterno, o diálogo entre o homem e Deus ).
E) Eu-Isso: Uma relação sujeito-objeto. “Eu-isso” é necessária para o nosso conhecimento de mundo. Trata-se do mundo da experiência, do conhecimento. O distanciamento do indivíduo em relação a Tu, representada pela natureza, os homem ou Deus, faz com que eles todos tenham o papel de ser o objeto da relação que está lá para servir a sua experiência de conhecimento do mundo, onde não se vive uma relação recíproca e transcendental. É ruim quando o indivíduo vive aprisionado nesse tipo de relação.
F) Existência - A grande maioria de nós alcança somente em raros momentos a plena consciência do fato de que não conseguimos degustar a realização da existência, de que a nossa vida não participa da verdadeira e realizada existência, como se a vida passasse à margem da existência genuína. Apesar disso, sentimos, constantemente, a sua ausência. De alguma maneira esforçamo-nos para encontrar em algum lugar, aquilo que nos falta. (BUBER, 1973, p. 736).
G) Liberdade: Ela está atrelada ao indivíduo ciente da relação Eu-Tu, onde se torna hábil para tomar decisões, sendo livre e competente para encontrar o seu destino.
H) Vivência - Não se obtém qualidade de vida pela entregas que oferecemos ou pela fama conquistada, mas sim pela nossa capacidade de nos entregarmos às tarefas que oportunamente surgem ao nosso redor, que requer afinco e dedicação e somente dependem de nós para serem realizadas. As religiões costumam estabelecer o tesouro longe demais ao dividir o mundo em profano e divino. Na tentativa de vivenciar o mundo divino, o indivíduo afasta-se da realidade. Para Buber, o mundo concreto está ao nosso redor, aqui, onde se está, e também já é sagrado, não precisa-se buscar outro. São exatamente essas tarefas que somente dependem de nós e de mais ninguém é que fazem a nossa existência valer a pena de ser vivida.
I) Sentimentos: O Eu possui sentimentos, mas não o amor, visto que ele depende de uma relação Eu-Tu para existir, assim o amor não é posse nem do Eu e nem do Tu, mas sim de sua relação.
J) Singularidade: Os indivíduos possuem características próprias, capacidades e habilidades específicas. Para Buber, a tarefa é "aperfeiçoá-las neste mundo" (p. 720). "É atribuição de cada um, desenvolver e colocar em prática, antes de tudo, aquilo que traz consigo de único e singular." (p. 720). Isso seria o respeito a individualidade, diferente de individualismo. Encontrar o específico, o singular em si, resulta de um esforço prolongado da autocontemplação, direcionando a própria inclinação "[...] do ocasional para o necessário, do relativo para o absoluto [...]" (p. 721), guiada pela questão: O que é o indispensável e o incondicional da sua própria realização?
DANNAH ARENDT
A) Compreensão - Base do pensamento. Dizia que não queria educar ou convencer, mas apenas compreender. Pedia ainda que não fizéssemos esforços para concordar com ela, mas apenas pensar no que ela estava dizendo.
B) Dor: “Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história”.
C) Liberdade: reconhece a legitimidade das liberdades individuais, mas liberdade e ação, na sua concepção, são essencialmente políticas. Segundo ela, a consequência política mais perniciosa e perigosa da equação filosófica de liberdade com livre-arbítrio é a identificação de liberdade com soberania pelo poder e autoridade, pois conduz à negação da liberdade humana. Se os homens desejam ser livres, seria precisamente à soberania que deveriam renunciar.
D) Pensamento: A incapacidade de pensar está ligada a banalidade do mal e à execução automática de tarefas do burocrata moderno.“Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracassa em fazer desabrochar sua própria essência – ela não é apenas sem sentido; ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos”.
KIERKEGAARD
A) Absurdo: o que não nos faz sentido, ou que nos é contraditório. Algo humanamente impossível.
B) Alienação: falta de consciência por parte do ser humano de que ele possui responsabilidade de sua própria vida. Mistério de ser ou não ser. O ser humano é finito e têm que constantemente fazer escolhas, essas escolhas podem levar o indivíduo a uma vida ética e essa vida ética pode levar as pessoas a uma vida de fé, e é na fé que o sujeito pode se encontrar com a singularidade de Deus
C) Angústia: medo e frustração relacionados com o conflito entre as responsabilidades reais para consigo mesmo, seus princípios e valores, e também dos outros. É na angústia que se expressa a possibilidade da liberdade de escolha, e é ela que nos encaminha para a verdadeira fé, e a fé nos livra do desespero. A fé torna nossa existência autêntica, pois somente através da fé podemos acessar a transcendência em Deus.
D) Desespero: afastamento da existência, o único mal para o qual não há cura. Desespero é um mal maior que a morte. O desespero é a doença mortal, é viver a morte do eu quando o indivíduo não aceita estar nas mãos de Deus. Negando Deus o homem se reduz a nada.
E) Existência: A existência humana é liberdade, pois os indivíduos são o que escolheram ser, o que escolheram fazer da sua existência dentro das suas possibilidades, inclusive da possibilidade de não escolher e ficar paralisado ou de se perder. A percepção dessa possibilidade causa a angústia pelo futuro a ser definido pela liberdade, futuro e angústia andam juntos. A verdadeira existência é vivida na fé. A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas ela só pode ser vivida olhando-se para frente.
F) Liberdade: são possibilidades, que denotam a imprevisibilidade do futuro.
G) Morrer: É o fim de tudo, a face mortal e doentia do desespero que atormenta o moribundo existencial. Do que não é necessário à vivência espiritual. A morte ontológica é a desestabilização da síntese que constitui a natureza humana e que necessariamente conduz à vida angustiada, presa na falta de ser e que persevera na busca desenfreada de uma cura impossível. A morte existencial é morte para o mundo que permite tornar-se o que se é.
SARTRE
A) Consciência: uma volta reflexiva para si mesmo, cujo movimento ocorre fora de nós. Aquilo que se faz por existir, processo de vir a ser.
B) Existência: a existência precede a essência, pois o indivíduo existe antes mesmo dele ser definido por qualquer conceito.
C) Liberdade: não ter que ser somente na perspectiva do nosso EU interior. Ser livre para mudar a forma de pensar e agir.
D) Morte: ocorrência que determina o fim da existência.
E) Paradoxo da Consciência: movimento na construção que implica um nada de ser e ao mesmo tempo aponta para um ser possível, para um projeto fundamental. Sendo a consciência uma estrutura vazia, possibilitará a construção de si como deslize entre o nada de ser e o ser possível, ou seja, é quando o homem diante do nada e, projetado para o futuro, construirá o seu ter-de-ser como valor, isto é, a sua essência.
F) Propósito: um objeto é fabricado de acordo com um conceito de quem o fabricou, tendo intuito, objetivo ou propósito definido e utilidade definida, antes mesmo de sua existência concreta. Essência: Um objeto possui uma essência prévia para que ele serve ou se propõe a fazer. A essência de um objeto precede a sua existência, pois ele será fabricado com base no que irá se tornar, em qual função será
G) Ser-para-si: tem consciência de si, vive para si, mas não tem uma identidade definida. É a consciência que nos compõe enquanto seres humanos. Ser-em-si: é aquele que tem uma identidade definida, ou seja, são os objetos e as coisas.
H) Subjetividade: o indivíduo é aquilo que ele faz de si mesmo.
HEIDEGGER
A) Angústia: O homem adquire consciência da sua submissão à morte através da angústia, outra disposição fundamental do ser. Heidegger apresenta a angústia como a disposição que retira o ser-aí da decadência e o singulariza, ou seja, o coloca diante de si mesmo.
B) Dasein (ser-aí): O ser está sempre em relação com algo ou com alguém e cria um modo humano de ser no mundo. Para Heidegger o Dasein (...) é primariamente ser-possível. O Dasein é cada vez o que ele pode ser e como ele é sua possibilidade (...). (Heidegger, 2012, p. 409). O Dasein ou ser-aí é a presença privilegiada por possuir em seu ser a possibilidade de questionar sobre o sentido do ser, de modo que elaborar a questão do ser é tornar transparente um ente - o que questiona - em seu ser (Heidegger, 1999, p. 33). O Dasein é um ser-para-a-morte, sendo esta a possibilidade para a qual o ser se dirige, mas que apenas nela, o indivíduo se totaliza.
c) Existência: A existência serve para ser quem de fato és, dentro do seu próprio tempo finito em que o presente só faz sentido em relação a um futuro, a um projetar-se que se revela a consciência como realizador de sua própria história, que realiza um sentido que o indivíduo escolhe como sendo a sua marca pessoal na história da humanidade.
D) Morte: Heidegger chama a morte de “principio de individuação”, o princípio formal da vida humana: a vida humana se torna um todo somente mediante a morte, que a limita. Só a morte permite ao homem ser completo. A morte pertence à estrutura fundamental do homem, é um existencial, ela não é uma possibilidade distante, mas constantemente presente. O ser está sempre nesta possibilidade, depois dela não há outras. Vive autenticamente aquele que leva em consideração a morte como a possibilidade de deixar de existir “aqui”. A morte não é uma cessação e sim um modo de ser que o afeta enquanto existe
E) Ser-no-mundo: A situação de ser–no–mundo implica em estar com os olhos atentos ao mundo fenomênico, visão de conjunto, circunvisão que alcança a totalidade dos entes existentes. Esta visão (que já se percebe pelos sentidos) possibilita penetrar a interioridade do fenômeno, desvendando aquilo que se lhe oculta.
- Unwelt (ambiente): o mundo em que as pessoas vivem. Mundo da natureza.
- Mitwelt (humano): é o mundo com os outros em um plano social da existência do homem.
- Eigenwelt (próprio): é o mundo do si-mesmo. Concepção de mundo pessoal de cada um. Mundo próprio.
- Lebenswelt (“mundo-da-vida”): campo da própria intuição.
F) Transcendência: a natureza do homem, ou seja, sua essência, consiste na sua existência; esta precede e determina esta essência. Projetamos para além do que somos diante do mundo.
G) Temporalidade: O homem só existe porque está essencialmente ligado ao tempo. A temporalidade tem a função de unir a essência com a existência. As três “estases” temporais (passado, futuro e presente) correspondem, no homem, três modos de conhecer: o sentir, o entender e o discorrer. Pelo sentir está em comunicação com o passado; Pelo entender, está em comunicação com futuro, com as suas possibilidades; Pelo discorrer, ele está em comunicação com o presente. Entre os dois primeiros existenciais, ser-no-mundo e existência, há uma clara diferença. Um prende o homem ao passado, o outro projeta o futuro. A vida do homem será inautêntica ou autêntica conforme ele se guiar pelo primeiro ou pelo segundo.
H) Vida sem sentido - A vida em si não tem sentido, somos nós que atribuímos um sentido para ela.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo (parte I). Petrópolis: Vozes, 1995.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e Nada: ensaios de uma ontologia fenomenológica. São Paulo: Vozes, 1995.
SARTRE, J.P. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
WERLE, Marco Aurélio. A angústia, o nada e a morte em heidegger. São Paulo: [s.n], 2003.
PORFÍRIO, Francisco. Existencialismo em Sartre. Brasil Escola, 2020. Disponível em: < https://m.brasilescola.uol.com.br/filosofia/existencialismo-sartre.htm >. Acesso em: 20 de jun. de 2020.
WATANABE, Adriano; BRESSAM, Alessandra; PARDAL, Poliana P.M. Conceitos do Existencialismo vistos sob a ótica de Martin Heidegger. Brasil Escola, 2020. Disponível em: <https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/conceitos-existencialismo-vistos-martin-heidegger.htm>. Acesso em: 20 de jun. de 2020.
SANTOS, Wigvan. Os estádios da existência de Kierkegaard. Mundo Educação, 2020. Disponível em: <https://m.mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/os-estadios-existencia-kierkegaard.htm>. Acesso em: 21 de jun. de 2020.
RUANO, Eduardo. Søren Kierkegaard e o Existencialismo. La Parola, 2018. Disponível em: <https://laparola.com.br/soren-kierkegaard-e-o-existencialismo>. Acesso em: 21 de jun. de 2020.
OLIVEIRA, Cynthia H.C. Filosofia Contemporânea : reflexões sobre os dias atuais. Grajaú/MA: InterEspaço, 2016, v.2, n.4, p.211-212, 9 de abr. 2016.
CAMPOLINA, Alessandro G. Paradoxo e medo da morte: dimensões tanatológicas na obra de SØren Kierkegaard. Revista Espaço Acadêmico, São Paulo,2016, n.179, p. 46-47, 15 de abr. 2016.
CHAGAS, Ricardo de Lima. Do nada de ser ao ser possível: a construção de si como movimento da consciência em Sartre. Florianópolis/SC: Repositório Institucional, 2019.
MACHADO, Geraldo M. Nietzsche e o Super Homem. Info Escola, 2020. Disponível em: < https://www.infoescola.com/filosofia/nietzsche-e-o-super-homem/>. Acesso em: 22 de jun. de 2020.
CEIA, Carlos. Antinomia. Lisboa: Dicionário de Termos Literários, 2009.
LOBATO, Caio. A Awareness na Gestalt-Terapia. Portal Psicologia, 2020. Disponível em: < https://portalpsicologia.com.br/artigos/a-awareness-na-gestalt-terapia> . Acesso em: 22 de jun. de 2020.
SOFRIMENTO de Nietzsche. Direção de Célia Lowenstein. Rio de Janeiro: Globosat, 2020. Filme (24 min).
KAWALL, Tereza. Resiliência: A arte de dar a volta por cima. Curitiba: Unidos pela Vida, 2020. Disponível em: < https://unidospelavida.org.br/resiliencia-a-arte-de-dar-a-volta-por-cima/ >. Acesso em: 22 de jun. de 2020.
CARRASCO, Bruno. A existência precede a essência – Sartre. Ex-isto, 2020. Disponível em: < https://www.ex-isto.com/2017/06/existencia-precede-essencia.html >. Acesso em: 22 de jun. de 2020.
KOVACS, M.J. Educação para a Morte. Temas e Reflexões. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ARENDT, Hannah. Pensador, 2020. Disponível em: < https://www.pensador.com/frase/NTMyNzI/ >. Acesso em: 22 de jun. de 2020.
ARENDT, Hannah. Pensador, 2020. Disponível em: < https://www.pensador.com/frase/MTI1NTA1MQ/ >. Acesso em: 22 de jun. de 2020.
1 - Husserl
6 - Nietzsche
5 - Buber
7 - Arendt
4 - Kierkegaard
3 - Sartre
2 - Heidegger
Bibliografia
Conheça um Pouco dos Principais Filósofos Fenomenológicos Existencialista
Sören Aabye Kierkegaard (1813 - 1855) foi um filósofo, teólogo, poeta e crítico social dinamarquês, precursor da Filosofia Existencial. O seu trabalho psicológico explorou as emoções e os sentimentos dos indivíduos diante das escolhas da vida. Soren discutia propósitos, causas e consequências das ações humanas no âmbito da realidade do indivíduo, sendo este o único responsável em dar significado à sua vida e vivê-la de maneira íntegra, sincera e apaixonada, mesmo com os inúmeros obstáculos que podem surgir.
Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900) foi um filósofo alemão, crítico cultural, poeta e compositor prussiano. Suas ideias-chave incluíam a crítica à dicotomia apolíneo/dionisíaca, o perspectivismo, a vontade de poder, a morte de Deus. Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida". Não aceitava a separação entre o corpo e o espírito, tampouco dissociava o pensamento e vida. Segundo ele, a compaixão, humildade, ressentimento e ascetismo teriam, então, constrangido a vontade de potência, que seria o princípio de toda a vida.
Edmund Gustav Albrecht Husserl (1859 - 1938) foi um matemático e filósofo alemão. Husserl redefiniu a fenomenologia como uma filosofia transcendental-idealista. Os fenômenos são entendidos pela representação que a consciência faz do mundo. As coisas do mundo não existem por si e a consciência não possui uma independência dos fenômenos. Assim, a consciência é a intencionalidade. É sempre "consciência de" algo. Ele procurou desenvolver uma ciência sistemática baseada na chamada redução fenomenológica, a ideia de reduzir as vivências à sua essência, ao eu puro e transcendental.
Martin Buber (1878-1965) foi um filósofo, escritor e pedagogo, austríaco e naturalizado israelita. Defendia que não há como o homem existir sem o diálogo e a comunicação e que ambos não são possíveis sem que haja uma interação entre as pessoas. O homem nasce com a capacidade de inter relacionamento com seu semelhante, ou seja, a intersubjetividade (relação entre sujeito e sujeito ou Eu-Tu e/ou sujeito e objeto ou Eu-Isso). A vida verdadeira está no encontro direto e autêntico entre os sujeitos, pois é no olhar do Tu que o Eu se reconhece e vice-versa.
Martin Heidegger (1889 – 1976) foi um filósofo, escritor, professor universitário e reitor alemão. Para Heidegger o ser é singular, é autônomo, independente, e indefinível. A essência ou natureza do homem consiste na sua existência. Ele só existe pois está essencialmente ligado ao tempo. O homem só pode ser compreendido a partir da sua existência, da possibilidade que lhe é própria de ser ou não ser ele mesmo. É a aceitação do dom da existência que lhe entrega a responsabilidade e a tarefa de ser e assumir esse dom. Argumentou que o Dasein ("estar lá") é definido pelo modo de ser-no-mundo.
Jean Paul Charles Aymard Sartre (1905 - 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês. Sua filosofia dizia que no caso humano a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define. O homem é aquilo que se projeta ser e não existe antes desse projetoÉ pela liberdade que o indivíduo escolhe aquilo que quer ser e, assim, realiza sua essência. o homem é aquilo que faz de si próprio. Sartre denomina “projeto original” à escolha que o indivíduo faz sobre si próprio. Esse projeto é um reflexo de uma frustração: a de não ser Deus. Graças a esse fracasso encontra sua liberdade e contingência.
Hannah Arendt (1906 - 1975). Fugiu do nazismo em 1933. Seu principal conceito, o de pluralismo político, defende a importância de existir igualdade política e liberdade, com tolerância e respeito às diferenças, visando à inclusão. A humanidade só se torna livre, de fato, ao agir e decidir, em conjunto, seu futuro comum. A base do poder é, na realidade, convivência e cooperação. Segundo Arendt, a violência destrói o poder, pois se baseia na exclusão da interação e da cooperação entre as pessoas.
Prevenção e Controle
Principais Estratégias Eficazes
Medidas de Prevenção ao suicídio
(familiares, amigos e colegas...)
O que não fazer:
Seus direitos ao pedir ajuda
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Fatores de Risco e Fatores Protetivos
(Organização Mundial da Saúde, 2016)
“Há de se pensar que toda e qualquer morte traz à tona algo sobre a sociedade em que ela acontece”. (Durkheim, Kalina e Kovadloff, 1983)
Fatores de Proteção
Fatores de Risco
COVID e o Suicídio
Em alta...
Sinais e Intervenções
É muito importante o uso de perspectivas abrangentes que tentam compreender o contexto de vida do indivíduo de forma integral e se atentar aos sinais transmitidos, tais como:
Sinais afetivos ligados ao sentimentos
Sinais afetivos ligados ao pensamento
Sinais ligados a sintomas patológicos
Intervenções e cuidados de saúde preventivos
Entendendo o Ser Humano com Ideação Suicida
Ideação suicida
Definida como pensamento, ideia suicida que engloba desejos, atitudes ou planos que uma pessoa tenha de se matar, podendo ser o primeiro passo para a sua perpetuação. Borges e Werlang (2006, 2015)
O sentido da vida
Muda de pessoa para pessoa, de um momento para o outro, necessário para ter um compromisso com a vida. Viktor Frankl (1991)
Suicídio
A autotrancendência da existência humana
O homem é responsável por encontrar e realizar o potencial sentido da sua vida, que é descoberto externamente e não apenas com a sua psique. Viktor Frankl (1991)
Frustração existencial
Ocorre quando a vontade de encontrar esse sentido vai deixando de existir. Viktor Frankl (1991)
Angústia existencial
Preocupação ou desespero oriundo da dúvida de se a vida vale a pena ser vivida. Viktor Frankl (1991)
Vazio Existencial
Falta do sentido da vida. Viktor Frankl (1991)
Tédio existencial
Percepção de que o tempo está passando, mas as conquistas e desenvolvimentos existenciais não estão acontecendo. Angerami-Camon (2017)
Solidão
Inerente ao ser humano, mas para muitas pessoas é vista como algo ligado ao desespero, sofrimento e suicídio. Angerami-Camon (2017)
A forma inautêntica de viver
Gerada pelas escolhas incongruentes em relação ao verdadeiro ser. Elza Dutra (2011)
Ao cometer suicídio
Evidencia um fracasso social, pois não existia mais lugar para o indivíduo neste mundo, não tolerando mais a sociedade em que vive e nem a própria vida. Angerami-Camon (2017)
Morte
É possível observar a dificuldade de falar sobre esse tema em nossa sociedade, muitas vezes sendo visto como um tabu, que remete a uma aversão e medo do ser humano de se deparar com a própria finitude, como se esse dia nunca fosse chegar, omitindo uma parte importante da própria vida, dificultando a possibilidade de encontrar um sentido para esta, preferindo encarar a morte como o começo de uma nova vida eterna , negando sua natureza de um ser-para-morte, se distanciando de uma vida autêntica e dando forças para um possível aparecimento de ideações suicidas.
(FÁTIMA, 2016; PACHECO, 2018; CARVALHO, 2017)
FÁTIMA, Karina. ALVES, Mariany. COUTO, Daniela. Suicídio: uma escolha existencial frente ao desespero humano. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas. Minas Gerais. v. 1, n. 2, jul./dez. 2016. Disponível em http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13618
PACHECO, Naira. Pensando o suicídio em uma ótica fenomenológica existencial: o sentido da vida. Conic Semesp. Universidade Paulista. São Paulo. Disponível em: http://conic-semesp.org.br/anais/files/2018/trabalho-1000001368.pdf
CARVALHO, Francielle. Breves considerações sobre sentido da vida e suicídio: reflexões à luz da psicologia fenomenológica-existencial. Revista criminalística e medicina legal. V.1 | N.2 | 2017 | P. 20 – 26. Disponível em: https://aspecgo.com.br/wp-content/uploads/2018/09/RCML-2-03.pdf
A Psicoterapia Existencial
São métodos de relação interpessoal e de análise psicológica que se propõe a analisar o homem e sua existência
Objetivos:
Facilitar ao indivíduo...
Busca compreender a história de vida como modificação de toda estrutura da posição particular do ser no mundo.
Característica
(TEIXEIRA, 2006)
Sigilo e Contrato de Vida
Até onde manter o sigilo profissional? É possível quebrar? Em quais situações? Como agir?
Fazer ou não o contrato de vida ou anti-suicídio?
A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em casos de “médio risco” e de “alto risco” para o suicídio, recomendam a elaboração de um “contrato de não-suicídio”, como comumente recomendada por profissionais da área da saúde, quando são discutidas quais estratégias devem ser usadas para lidar com casos de clientes que querem tirar a própria vida.
Trata-se de um combinado feito entre terapeuta e cliente, verbal ou escrito, no qual é acordado que o cliente não tente causar dano a si próprio, seja via autolesão sem intenção suicida ou via tentativa de suicídio.
Independente da sua aplicação, o link do contrato abaixo são apresentados um conjunto de pontos a serem trabalhados em terapia. Tratam-se de pensamentos humanísticos de cunho colaborativo e propositivo que podem ser subsídios para reflexão por parte do cliente, enquanto medida protetiva e parte de uma estratégia de superação de dor e sofrimento. O objetivo é que ele se torne cônscio, sem um caráter coercitivo.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece que, em casos excepcionais, o Psicólogo pode romper o sigilo, o que não significa que deve fazê-lo. Uma postura unilateral baseada na norma, segundo o que se valoriza ou se tem como verdade, sem considerar a outra parte da relação, segundo o autor, "contribuem para a moralização, opressão e marginalização daqueles que esperam ser tratados com respeito e dignidade".
Para Chauí (1995) afirma que ética implica em reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais.
Essa reflexão convém que seja ampliada com a participação do cliente para que primeiramente, ele seja cônscio dos benefícios de se envolver e poder contar com sua rede de apoio e, contudo, para que a quebra de sigilo de seus pensamentos de ideação suicida tenha o seu consentimento e que ele possa, inclusive, indicar a pessoa se sua confiança que poderia vir a ser acionada em situação de crise para ajudá-lo.
Portanto, há de levar-se em conta a preocupação com o bem-estar e a vida do cliente que pode contar com maior atenção, acolhimento e a assistência da família no seu cuidado, mas que por outro lado, o risco de tomar atitudes precipitadas pode vir a prejudicar a continuidade do processo terapêutico, já que este é baseado num vínculo de confiança, que pode ficar ameaçado diante da quebra de sigilo.
Em Busca De Sentido: Um psicólogo no campo de concentração
Viktor E. Frankl
Segundo a Organização das Nações Unidas, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no planeta. São quase 800 mil casos de morte autoinfligida por ano. Esses dados alarmantes têm chamado a atenção de profissionais de saúde, educadores e responsáveis pela elaboração de políticas públicas. Porém, além de prevenir esse tipo de ocorrência, é preciso cuidar daqueles que enfrentam o suicídio de um ente querido: os sobreviventes. Maior especialista brasileira no tema, Karina Okajima Fukumitsu reúne neste livro anos de pesquisa e de trabalho de campo com mães, pais, irmãos e amigos de pessoas que se suicidaram, desvendando o processo de choque, dor, agonia e tristeza pelo qual passam. Denominando posvenção o cuidado específico com esse público, a autora aborda os impactos do suicídio, detalha as dificuldades emocionais enfrentadas pelos sobreviventes, aponta caminhos para ressignificar a dor, apresenta propostas de prevenção e propõe políticas públicas para transformar a impotência individual em potência coletiva.
O desespero humano: Doença Até a Morte
Soren Kierkegaard
Um dos pontos altos da filosofia ocidental, O desespero humano examina o desejo do homem de entender Deus e analisa a luta humana para eliminar as angústias quanto à imortalidade da alma. Além de sintetizar os conceitos mais importantes do pensamento de Kierkegaard, tornando mais claro o significado de seu trabalho e a influência que exerceu em autores como Jaspers, Sartre e Camus, trata-se uma obra fundamental tanto para o existencialismo quanto para a teologia moderna. Ao mapear um caminho que explique os “como” e “porquês” da existência humana, mostra que a conquista da fé está relacionada com a imortalização “a partir” da vida mortal.
Conceito de angústia: Uma simples reflexão psicológico-demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário de Vigilius Haufniensis
Soren Kierkegaard
O autor esclarece psicologicamente o conceito da angústia, utilizando-se da figura de Adão, 'o homem', refletindo sobre a dialética da responsabilidade. Este é um grande ensaio de Psicologia; não é livro de Ética nem de Dogmática, por mais que utilize a palavra pecado para a busca da autonomia humana, eventualmente transgressora. O resultado é uma obra prima, que discute com a tradição cristã e com o necessitarismo dos sistemas idealistas.
O demônio do meio-dia
Andrew Solomon
O demônio do meio-dia continua sendo uma referência sobre a depressão, para leigos e especialistas. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, o premiado autor Andrew Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos temas mais espinhosos e complexos de nossos dias. Entremeando o relato de sua própria batalha contra a doença com o depoimento de vítimas da depressão e a opinião de especialistas, Solomon desconstrói mitos, explora questões éticas e morais, descreve as medicações disponíveis, a eficácia de tratamentos alternativos e o impacto que a depressão tem nas várias populações demográficas (sejam crianças, homossexuais ou os habitantes da Groenlândia). No epílogo inédito escrito exclusivamente para a reedição brasileira, conhecemos o que aconteceu com Solomon, com os entrevistados e com os tratamentos da depressão desde a publicação de O demônio do meio-dia. A inteligência, a curiosidade e a empatia do autor nos permitem conhecer não só as doenças mentais, mas a profundidade da experiência humana. Uma obra monumental. “Um livro-chave para uma geração que traz a depressão em seu cerne.” - The Times “Um excelente tratado sobre a depressão.” - Revista Veja “Se tivesse que descer na fossa da depressão e levar comigo um livro só, seria o de Solomon. Não sei se me ajudaria a encontrar minha cura, mas certamente, graças a ele, eu me sentiria menos sozinho” - Contardo Calligaris Vencedor do National Book Award e finalista do Pullitzer Eleito um dos 100 melhores livros da década de 2000 pelo jornal The Times Um best-seller internacional, publicado em 24 línguas
Ser e Tempo
Matin Heidegger
Esta é uma obra nova que contém a junção dos dois volumes anteriores. Este é um clássico do filósofo alemão Martin Heidegger, que continua sendo fundamental para aquele indivíduo que pretende conhecer e entender o ser humano de forma integral. A longa trajetória mental deste autor rendeu uma valiosa contribuição intelectual para a humanidade. "Ser e tempo" ultrapassa em muito uma simples obra de filosofia. Esta é uma edição elaborada pela Editora Vozes e a Editora Universitária São Francisco, que contém ainda um glossário em alemão-português, português-alemão
O Ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica
Jean Paul Sartre
Publicado, em 1943, O ser e o nada dá continuidade a uma reflexão que já se iniciara no princípio do século com pensadores como Kierkegaard, Jaspers e Heidegger, exercendo uma incontornável influência sobre as cinco últimas décadas. Sartre desenvolveu um prodigioso e completo sistema de 'explicação total do mundo' através de um exame detalhado da realidade humana como ela se manifesta, estudando o abstrato concretamente. Ao ser publicado, O ser e o nada causou espanto, polêmica, protestos, admiração. Com sua originalidade transgressora e contestações às verdades eternas da tradição filosófica, constitui o apogeu da primeira fase da filosofia sartriana.
O sofrimento de uma vida sem sentido: caminhos para encontrar a razão de viver
Viktor Frankl
O livro reúne uma série de conferências proferidas por Frankl na Polônia, na Suíça e na Alemanha. Segundo ele, um dos males mais característicos de nosso tempo é o vazio existencial, a sensação de que a vida não faz sentido. Em grande medida, a busca por preencher este vazio se manifesta de formas variadas: tédio, agressividade, vício em drogas e em pornografia.
Um crime da solidão: Reflexões sobre o suicídio
Andrew Solomon
Uma seleção inédita de textos do extraordinário autor de O demônio do meio-dia e Longe da árvore, que discutem com sensibilidade e empatia os vários aspectos do suicídio e da depressão. O demônio do meio-dia foi um livro divisor de águas sobre a depressão. Seu autor, Andrew Solomon, tratou de forma singular e inédita sobre esse mal que afeta milhões de pessoas no mundo, mas que, muitas vezes, ainda não é tratado com a seriedade devida. O suicídio é o extremo a que a doença pode levar, e é muito mais comum do que imaginamos: a cada quarenta segundos, alguém tira a própria vida. Nestes artigos que foram reunidos em livro pela primeira vez, numa edição exclusiva para o Brasil, Solomon reflete sobre casos recentes de suicídio de personalidades, como Anthony Bourdain, Robin Williams e Kate Spade, assim como de literatos, entre eles Sylvia Plath e David Foster Wallace, e ainda Virginia Woolf, que “tentou salvar-se pela arte” mas que sofria de um mal clínico intolerável e escolheu a água como um meio de morrer. Com sua narrativa fluida e seu olhar sempre empático, ele relata e analisa uma série de casos de pessoas que acabaram partindo antes da hora.
Tomar a Vida nas Próprias Mão
Gudrun Burkhard
Como um complemento a seu livro "Tomar a vida nas próprias mãos", a Dra. Gudrun Burkhard proporciona, neste interessante e divertido Jogo Biográfico, a possibilidade de se redescobrirem, de maneira lúdica e ao mesmo tempo reflexiva, importantes etapa s da própria vida. Ilustrado com belíssimas aquarelas de Rosa Schoenmaker reproduzindo contos de fadas, o tabuleiro prevê de três a seis participantes (maiores de 18 anos), que deverão suceder-se no andamento do jogo percorrendo ´casas´ representativas da biografia individual. Tendo como regra fundamental o respeito pela história de cada companheiro, o jogo estimula a convivência responsável e a reflexão sobre o próprio caminho de vida. As regras do jogo estão disponíveis também em outros idioma s; solicite caso necessário. Este jogo não é mero entretenimento, mas sim um complemento às atividades desenvolvidas em cursos biográficos.
Em Busca De Sentido: Um psicólogo no campo de concentração | Viktor E. Frankl
O desespero humano: Doença Até a Morte
Soren Kierkegaard
Conceito de angústia
Soren Kierkegaard
O demônio do meio-dia
Andrew Solomon
Ser e tempo
Martin Heidegger
Ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica | Jean Paul Sartre
O sofrimento de uma vida sem sentido
Viktor Frankl
Um crime da solidão: Reflexões sobre o suicídio
Andrew Solomon
Tomar a Vida nas Próprias Mão
Gudrun Burkhard
Suicídio e Suas Interfaces - O Ardiloso Emaranhado da Autodestruição
Valdemar Augusto Angerami
A antares é a principal estrela da constelação de escorpião, sua presença luzindo na noite é sinal de que estamos no inverno. A constelação de escorpião é o inverno brilhando no firmamento. Essa mesma certeza de encantamento terão todos que se debruçarem sobre essa obra. Fascínio em cada página e capítulo a desvendar o ardiloso emaranhado da autodestruição. Obra de referência que traz em seu bojo os maiores e mais conceituados nomes da área da psicologia, psiquiatria e enfermagem. Nomes que fazem cintilar no firmamento do conhecimento a clareza das ideias e dos mistérios envolvendo a temática do suicídio. Livro indispensável para todos que buscam alcançar uma maior compreensão dos mistérios envolvendo a condição humana, e principalmente os meandros do suicídio. Obra que se une a outros títulos dos mesmos autores e os tornam ainda mais marcantes como as principais referências teóricas na área. Simplesmente indispensável a toda biblioteca que busque atualização na área do conhecimento da condição humana e de seus principais derivativos. Tome essa obra em suas mãos e inicie uma profunda imersão de conhecimento dos enfeixamentos que compõem a profundeza da alma humana.
Sobreviventes enlutados por suicídio: Cuidados e intervenções
Karina Okajima Fukumitsu
Segundo a Organização das Nações Unidas, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no planeta. São quase 800 mil casos de morte autoinfligida por ano. Esses dados alarmantes têm chamado a atenção de profissionais de saúde, educadores e responsáveis pela elaboração de políticas públicas. Porém, além de prevenir esse tipo de ocorrência, é preciso cuidar daqueles que enfrentam o suicídio de um ente querido: os sobreviventes. Maior especialista brasileira no tema, Karina Okajima Fukumitsu reúne neste livro anos de pesquisa e de trabalho de campo com mães, pais, irmãos e amigos de pessoas que se suicidaram, desvendando o processo de choque, dor, agonia e tristeza pelo qual passam. Denominando posvenção o cuidado específico com esse público, a autora aborda os impactos do suicídio, detalha as dificuldades emocionais enfrentadas pelos sobreviventes, aponta caminhos para ressignificar a dor, apresenta propostas de prevenção e propõe políticas públicas para transformar a impotência individual em potência coletiva.
Suicídio - Entre o morrer e o viver
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo
Esta publicação é fruto do projeto de pesquisa de Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo intitulado Por um Núcleo de Atendimento Clínico a Pessoas em Risco de Suicídio: Uma Análise Fenomenológica do Ato de Decidir Pôr Fim à Vida, com o qual a docente obteve a Bolsa Produtividade do CNPq. Durante o período de 2015 a 2017 foram realizados estudos sobre o atendimento clínico com pessoas em risco de suicídio em uma perspectiva fenomenológico-existencial em Psicologia. Nas supervisões, os estagiários eram preparados para compreender o que estava em jogo quando uma pessoa queria pôr fim à própria vida. Realizaram-se atendimentos que foram devidamente registrados e analisados. Também se realizaram estudos acerca da ação de pôr fim à vida em outros períodos históricos, desde os gregos antigos, passando pelos hebreus, pela Idade Média até a modernidade. Desta forma, foi possível constatar o modo como em cada época o suicídio ganha modulações próprias ao horizonte histórico em que a existência se encontra. Por fim, foram colhidas informações e aprendizados sobre aquilo que os estudiosos do tema e os núcleos de atendimento existentes têm estudado e concluído. O projeto concretizou seu objetivo, com a criação de um núcleo de atendimento clínico a pessoas em risco de suicídio (NAC), e, assim, atendeu à solicitação do Ministério da Saúde para criação de ações locais destinadas a assistência de pessoas que pensam em dar fim às suas vidas. O NAC se estabeleceu no SPA/UERJ e atuou em parceria com um núcleo já consagrado na instituição, denominado UERJ Pela Vida. A equipe do núcleo deu continuidade à recepção ou triagem daqueles que os procuravam diretamente ou que eram encaminhados por outros departamentos da Universidade. Aquelas pessoas que eram avaliadas como em risco de suicídio, ou que tinham interesse em dar continuidade aos encontros clínicos foram acompanhadas no NAC por profissionais e estudantes de psicologia que, durante o curso da pesquisa, estavam sendo preparados para esse fim. Com essa ação o projeto atendeu, também, à reinvidicação presente em reportagem publicada na sessão Conversando com o(a) Psicólogo(a), cujo tema era Suicídio: de quem é o problema? do Psi-Jornal do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), bimestre setembro e outubro de 2011. A reportagem apontava para a necessidade de introduzir os psicólogos no interior da questão do suicídio e, ainda, para a preocupação com a formação do profissional de psicologia na lida com as situações em que aparece a decisão de pôr fim à vida. O Fato de realizar a pesquisa no âmbito do SPA do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ampliou o projeto inicial, incluindo o projeto de Iniciação Científica e abarcando os alunos dos primeiros períodos, que foram convidados a participar da pesquisa. Mais tarde, ampliou-se o âmbito da pesquisa, com o ingresso dos alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, orientados pela professora coordenadora da pesquisa, como também alunos de outros orientadores. A pesquisa contou, também, com alunos de outros cursos e voluntários externos interessados em estudar o tema. Muitos destes pesquisadores participaram nesta publicação, com um capítulo referente ao tema que estudaram durante a pesquisa. Com este livro intitulado Suicídio - Entre o morrer e o viver, conquistamos mais um dos objetivos do projeto inicial, trazer a público as conclusões acerca do tema suicídio em uma perspectiva fenomenológico-existencial. Cabe esclarecer que a frase Entre o morrer e o viver que consta do título desta publicação é representada na figura de Sísifo, presente na capa, que ao decidir transgredir o destino dos mortais, é condenado a ter que suportar o peso da vida por toda a eternidade.
A existência e a morte
Luis Cesar Oliva e Marilena Chaui
O exercício do pensamento é algo muito prazeroso, e é com essa convicção que o convidamos a viajar conosco pelas reflexões de cada um dos volumes da coleção Filosofias: o prazer do pensar. Ela se destina tanto àqueles que desejam iniciar-se nos caminhos das diferentes filosofias, como àqueles que já estão habituados a eles e querem continuar o exercício da reflexão. Também se destina a professores e estudantes, pois está inteiramente de acordo com as orientações curriculares do Ministério da Educação para o Ensino Médio e com as expectativas dos cursos básicos das faculdades brasileiras. E falamos de "filosofias", no plural, pois não há apenas uma forma de pensamento; há um caleidoscópio de cores filosóficas muito diferentes e intensas.
A Morte como instante de vida
Scarlett Zerbetto Marton
Em tempos em que transformamos a morte num tabu — "melhor não falar dela, porque pode atrair!"
— este ensaio, perspicaz e provocador, da pensadora Scarlett Marton, nos recorda que este acontecimento não é um mero detalhe de nossa existência. Trata-se da maior e mais definitiva ruptura. Para alguns o fim; para outros uma passagem; para outros, ainda, uma chance de recomeçar. Assunto comum às religiões, a morte não é um tema menos importante para a Filosofia, para a Literatura, para a Psicanálise, para a História, para as Ciências Naturais. Ao lado da pergunta pela origem, ela se apresenta como o mais profundo mistério humano. E frente a isso que se mostra, pelo menos por enquanto, como nosso destino irremediável, talvez tenha chegado o momento de retornarmos à sabedoria do antigos Gregos, que com seu exercício da melete thanatou tornavam a morte algo familiar. Depois disso então, poderemos, como Sêneca em sua carta 12, afirmar que uma vida inteira deve caber num dia: "No momento de dormir, digamos com alegria e com o semblante risonho: eu vivi".
A Existência para Além do Sujeito
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo
A existência para além do sujeito, livro da professora Ana Maria Feijoo, procura pensar a psicologia e a psiquiatria para além das amarras da subjetividade, como expressão máxima dos problemas do existir no espaço e no tempo. Com isso, o livro abre todo um campo de novas perspectivas que alteram substancialmente o foco da compreensão e do tratamento dos problemas existenciais.
Pesquisa em Psicologia Fenomenológico-Existencial. Interpretações do Sofrimento na Contemporaneidade
Elza Maria do Socorro Dutra
Este livro traz um pouco do que vem sendo produzido por um grupo de pesquisadores em psicologia, apresentando, a partir de diversos trabalhos, possibilidades de se fazer pesquisa na perspectiva fenomenológico-existencial. É sobre possibilidades de caminhos que o livro vem tratar. Mas não só isso. Além da construção intelectual, os trabalhos apresentados falam da inquietação que o fazer psicológico provoca e que levou profissionais de psicologia a retornarem para a academia, não somente para buscar conhecimento, mas para produzi-lo. Então, as pesquisas apresentadas interessam não somente aos pesquisadores, mas aos psicólogos que, no exercício de sua profissão, se deparam com a existência humana e suas expressões de sofrimento. O leitor encontrará os passos trilhados pelos pesquisadores e as reflexões encontradas neste percurso. Refletirá sobre a experiência de viver em sofrimento amoroso e de tentar suicídio por amor. Também terá a oportunidade de pensar sobre a maternidade, seja a partir da experiência de mulheres que provocaram o aborto, seja pela adoção de uma criança. Para aqueles que se interessam pelo mundo do trabalho, encontrarão um caminho para refletir a partir da experiência de funcionários públicos. As consequências que a tecnologia tem proporcionado às relações sociais também mereceu destaque nessas páginas. A experiência de ser adolescente e ter que conviver com a diabetes, ou de ser profissional em um setor de oncologia, também são caminhos presentes nas páginas deste livro.
Suicídio e Suas Interfaces - O Ardiloso Emaranhado da Autodestruição | Valdemar Augusto Angerami
Sobreviventes enlutados por suicídio: Cuidados e intervenções | Karina Okajima Fukumitsu
Suicídio - Entre o morrer e o viver
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo
A existência e a morte
Luis Cesar Oliva e Marilena Chaui
A morte como instante de vida
Scarlett Zerbetto Marton
A Existência para Alem do Sujeito
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo
Pesquisa em Psicologia Fenomenológico-Existencial. Interpretações do Sofrimento na Contemporaneidade | Elza Maria do Socorro Dutra
Videoteca
EXISTENCIALISMO PARA KIERKEGAARD
Vídeo-aula
Lições de kierkegaard - Superleituras
Vídeo-aula KIERKEGAARD: ANGÚSTIA E ESPERANÇA | OSWALDO GIACOIA JÚNIOR
Conferência KIERKEGAARD: Apóstolo da Existência | Emmanuel Carneiro Leão
EXISTENCIALISMO PARA NIETZSCHE
Entrevista
Friedrich Nietzsche | Scarlett Marton
Documentário
BBC Friedrich Nietzsche Humano, Demasiado Humano
Filme
Dias de Nietzsche em Turim.
Filme
Quando Nietzsche Chorou
EXISTENCIALISMO PARA HUSSERL E SARTRE
Café Filosófico: Fenomenologia e existencialismo (Husserl e Sartre)
Franklin Leopoldo e SIlva
Café Filosófico
Sartre: política, ética e engajamento | Renato Janine Ribeiro
Filme
Os amantes do Café Flore (Simone de Beauvoir e Sartre)
EXISTENCIALISMO PARA HEIDEGGER
Documentário
Martin Heidegger - Humano, Demasiado Humano
Video
Heidegger Fala
EXISTENCIALISMO PARA HANNAH ARENDT
Documentário
Para Refletir sobre Hannah Arendt
Café Filosófico
Hannah Arendt: a capacidade de julgar | José Alves de Freitas Neto
Filme
Hannah Arendt | Direção Margarethe von Trotta
EXISTENCIALISMO PARA IGMAR BERGMAN (cineastra)
Filme
O Sétimo Selo (1957) | Ingmar Bergman
Comentários do filme
O Sétimo Selo de Ingmar Bergman
Filme
Morangos Silvestres (1957) | Ingmar Bergman
Comentários do filme
Morangos Silvestres de Ingmar Bergman
EXISTENCIALISMO E O SENTIDO DA VIDA
Café Filosófico:
A morte como instante de vida - Scarlett Marton
Café Filosófico:
Finitude e o sentido da vida | Ligia Py
EXISTENCIALISMO E O SUICÍDIO
Palestra
Encontro de Combate e Prevenção ao Suicídio - Reflexão acerca do Esteriótipo do Suicídio | Ana Maria Fejoo
Entrevista
Prevenção e Posvenção em Suicídio com Ana Maria Feijoo | Fenô na Rede
Entrevista
Fenomenologia e a superação das dicotomias | Elza Dutra
Entrevista
Suicídio com Elza Dutra| É por aí
IDEAÇÃO SUICIDA - Documentário e Depoimento de Vítimas
Documentário
Suicida Sobrevivente: precisamos falar sobre suicídio, não? (2014)
Documentário
Sobre Viver Precisamos Falar de Suicídio - Documentário
Documentário
Documentário: “Suicídio – Assunto Urgente”
Depoimento
DEPRESSÃO E SUICÍDIO - MEU TESTEMUNHO
INDICAÇÃO DE OUTROS FILMES E PALESTRAS REFLEXIVOS (Auto conhecimento)
Documentário
Quem somos nós? | Scott Altomare
Documentário
O Efeito Sombra | Debbie Ford
Documentário
EU MAIOR (Higher Self) | Fernando Schultz e Paulo Schualtz
Video Aula
A IMPORTÂNCIA DA ANGÚSTIA | Maria Homem
Palestra
O poder de vulnerabilidade | Brene Brown
Palestra
The gift and power of emotional courage | Susan David (legendada)
Teatro Comédia |
A Morte e o Executivo
Palestra
Danah Zohar
Curta Animado
Happiness | Steve Cutts
Curta Animado
Alike | Daniel Martínez Lara & Rafa Cano Méndez
Poema
O Trem da Vida
Curta
Esse é seu cérebro | Maersk
Vídeoclipes Legendados
Música
O que é o que é | Gonzaguinha
Música
É preciso saber viver | Titãs
Música
Paciência | Lenine
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Mais Uma Vez - Renato Russo
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Vozes do Silêncio | Carlinhos Brown
Música
João do Amor Divino | Gonzaguinha
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O Sol | Jota Quest
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Epitáfio | Titãs
Música - Samba de Uma Nota Só | Vinícius de Moraes
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Meu abrigo | Melim
Música
Tente Outra Vez | Raul Seixas
Música
Supercombo | Amianto
Música
Poema | Ney Matogrosso
Música
Pais e Filhos | Legião Urbana
Música
A maldição de Ser Feliz | Reverb Poesia
Música
Time | Pink Floyd
Musicoteca
Agenda de Eventos
Neste espaço você acompanhará durante todo ano, algumas das iniciativas da sociedade relacionadas a saúde mental, em especial, à prevenção e combate ao suicídio. Acompanhe nossas indicações.
XVII Encontro nacional de Gestalt Terapia e XIV Congresso Brasileiro da Abordagem Gestáltica
Temas:
Ambientalidade, Co-existência e Sustentabilidade: Uma Gestalt em movimento.
Data do evento:
17, 18, e 19 DE JULHO DE 2021
Local:
PIRENÓPOLIS (GO) - Valor: 891,00
Apoio:
Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília – IGTB
SETEMBRO AMARELO
Em ação desde 2015, o Setembro Amarelo foi criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Durante o mês, monumentos em diferentes cidades adotam a cor amarela em suas fachadas para dar visibilidade à causa. A cor amarela, segundo o site do CVV, representa a vida, a luz e o sol, simbolismo que reflete a proposta da campanha de preservar a vida. A campanha é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio no mês de setembro. O mês foi escolhido em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado todo ano no dia 10 de setembro (data criada pela OMS proposta pelo brasileiro José Manoel Bertolote).
Curso a Distância de Prevenção ao Suicídio
Temas:
Curso de Qualificação Profissional EAD - Prevenção ao Suicídio (30 horas) -
Data do evento:
Livre Demanda
Matrículas:
Até 30 de janeiro de 2021 - Gratuito
Promoção:
UFSC - Rede UNA-SUS
https://www.unasus.gov.br/noticia/prevencao-ao-suicidio-e-tema-de-novo-curso-da-una-sus-ufsc
III Congresso de Prevenção do Suicídio
Temas:
Prevenção ao Suicídio (20 horas) - Hora da Ação
Data do evento:
Compatilhamento dos vídeos de 20 palestras de forma assíncrona
Matrículas:
Prazo aberto - R$80,00
Promoção:
ABEPS
Livro de Visitas
Isa Paula, em 17/07/2020
"Importante tema e mais relevante ainda nesta época de pandemia que estamos vivendo. Os problemas emocionais precisam ser mais discutidos na sociedade e os transtornos devem ser vistos e reconhecidos pelas pessoas como fatos reais. Muitos apontamentos reunidos aqui, com informações importantes. Um site com diversas informações sobre o suicídio além de indicar outras fontes do conhecimento para dar orientações para aqueles que precisam de pesquisa sobre a temática. Parabéns pelo trabalho!."
Cristiane, professora, em 24/06/2020
Um assunto pouco comentado pelas famílias por ser muito delicado e difícil de imaginar que alguém próximo possa ter tamanha desesperança na vida. Obrogada pelas dicas que nos ajudará a ter mais atenção aos sinais que as pessoas demonstram..
Fabricio (estudante), em 23/06/2020
"Muito obrigado por essa pag existir, eu estava passando por momentos obscuros e vocês foram um clarão em meio a isso tudo!."
Nayana, em 24/06/2020
"Agradeço pelo conteúdo de qualidade e muito necessário. Parabéns por colocar documentos e links tão importantes sobre prevenção ao suicídio. Isso facilita muito o acesso e conhecimento do tema."
Mayara, em 23/06/2020
"Deixo aqui a minha experiência com esse site que contém conteúdos incríveis e que nos ajuda a enxergar de forma mais claras vários aspectod da mente Humana, incluindo o existencialismo!."
Cristina, em 24/06/2020
"Olá! O site está simplesmente maravilhoso. Tem vasto conteúdo confiável e além disso dicas importantes relacionadas a questão do suicídio. Vocês tem de divulgar mais esse site."
Leonardo, em 24/06/2020
"Conteúdo necessário, explicativo, didático e uma auto-ajuda incrível, muito bom uma página assim com esse conteúdo!."
Adriana, em 22/06/2020
Conteúdo muito bom e necessário. Parabéns!
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